quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Keep calm and MARCHE - A Marcha dos Javalis #autoresunivos

"Vivemos num mundo onde falar é restrito. Ler é limitado. Escrever é censurado. E pesquisar é ilegal" - A Marcha dos Javalis

Comichões! Foi isso que eu senti a primeira vez quando li esses dizeres; muitos comichões! E, obviamente, fiquei doida para ler A Marcha dos Javalis, da querida Esther Lya. Só sosseguei quando enfim recebi o livro e pude embarcar nessa aventura.
Num país onde a ditadura militar impera seus habitantes tentam levar uma vida normal. Alguns poucos são um risco para o governo. Talvez por perguntarem o porquê de tudo aquilo, por não concordarem com aquelas leias abusivas e sem sentido algum. Mas quem questiona aparece morto no dia seguinte. Suicídio. Esta sempre parece ser a causa de todas aquelas mortes repentinas. Parece que se matar é o que as pessoas mais gostam de fazer por ali. E você achou isso muito estranho, meu amigo, você é como a nossa protagonista Zakyia. E será ela quem irá nos mostrar o quão cruel a vida pode ser em Varke, a cidade do muro. Assim como ela, você irá se revoltar com tanta insensatez e brutalidade de um governo que tenta controlar a todos.
Não quero sair dando spoilers, por isso não irei me aprofundar muito nos detalhes da trama. O que digo a vocês é que a leitura vale a cada linha. Esther nos causa revolta com essa trama tão gostosa de ler. As páginas fluem e a leitura chega ao fim num piscar de olhos de tão desesperado você ficará ao querer saber como a história acaba. E sim, o final é surpreendente.


Resenha:

Varke – A Cidade do Muro. Enquanto seus pacatos habitantes tentam levar uma vida normal, a cruel ditadura militar que governa o país oprime a todos com leis e penas cada vez mais duras.
Em meio a esse cenário de caos, onde uma série de mortes sem explicação amedronta ainda mais a população, uma curiosa garota vai lutar contra tudo e todos para descobrir o que existe por trás dos muros e dos segredos que eles escondem.

Uma emocionante história de amores e desafetos onde, apesar de tudo o que o destino nos reserva, os javalis continuam sempre marchando.


Eternamente.

Quer saber mais?



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